Zero Trust: como garantir a segurança dos dados em um ambiente digital

O que é Zero Trust?

Zero Trust é um modelo de segurança baseado na premissa de que nenhum acesso deve ser confiável por padrão, mesmo que venha de dentro da própria rede. Ou seja: verificação contínua, privilégios mínimos e segmentação são as novas regras do jogo.

Ao contrário do modelo tradicional, que confia nos usuários e dispositivos uma vez dentro do perímetro, o Zero Trust assume que ameaças já estão presentes e age de forma proativa para mitigá-las.

Por que o modelo tradicional não funciona mais?

A pandemia escancarou o que já era inevitável: empresas espalhadas, equipes remotas, dados na nuvem e integrações com centenas de APIs e sistemas externos. Segundo relatório da IBM de 2023, o custo médio de uma violação de dados atingiu US$ 4,45 milhões, o maior já registrado. Além disso, mais de 60% dos ataques exploraram credenciais roubadas ou acessos indevidos.

Ou seja, confiar apenas em firewalls, antivírus ou senhas fortes não é mais suficiente. O risco está em todos os lugares: dispositivos móveis, acessos de terceiros, funcionários mal-intencionados, aplicações web sem proteção e até integrações mal configuradas.

Os pilares do Zero Trust

Para implementar uma estratégia eficaz, é preciso entender os três pilares do Zero Trust:

• Verificação contínua: todos os acessos, usuários e dispositivos devem ser autenticados e monitorados em tempo real.
• Privilégios mínimos: cada colaborador, sistema ou aplicação só acessa o estritamente necessário para sua função.
• Segmentação da rede: mesmo dentro do ambiente corporativo, as comunicações são isoladas, reduzindo a movimentação lateral em caso de ataque.

O papel do RPA na segurança digital

RPA (Automação de Processos Robóticos) é mais conhecido por agilizar tarefas repetitivas, mas seu papel na segurança da informação é estratégico. Bots podem ser configurados para:

• Revogar acessos automaticamente após desligamentos ou mudanças de função;
• Verificar inconsistências em permissões em tempo real;
• Auditar logs de sistemas 24/7;
• Automatizar atualizações de segurança e backups.

Ou seja, RPA ajuda a operacionalizar o Zero Trust com agilidade e escala, sem depender exclusivamente de times de TI sobrecarregados.

Como começar a adotar o Zero Trust na sua empresa

Implementar o modelo Zero Trust pode parecer complexo, mas é um processo escalável. Algumas ações imediatas que a Verzel recomenda:

1. Mapeie todos os ativos e acessos da empresa (usuários, sistemas, APIs, parceiros, dispositivos).
2. Implemente autenticação multifator (MFA) em todos os acessos sensíveis.
3. Revise os privilégios e adote o conceito de "menor acesso necessário".
4. Use soluções de monitoramento contínuo, com alertas em tempo real.
5. Automatize tudo o que for possível com RPA e scripts de segurança.

Com esse caminho, você começa a construir um ambiente digital mais confiável, resiliente e preparado para os desafios do presente e do futuro.

A Verzel entrega segurança desde a arquitetura

Na Verzel, cada software, aplicativo ou sistema é desenvolvido com segurança por padrão. Aplicamos os princípios do Zero Trust desde o primeiro esboço de arquitetura até a entrega final. Trabalhamos com:

• Autenticação robusta e controle de sessões;
• Criptografia ponta a ponta;
• Estrutura modular com microsserviços isolados;
• Monitoramento contínuo de logs e eventos;
• Integrações com ferramentas de RPA para automação de segurança.